DICAS PARA CONTROLAR A PRESSÃO.



8 dicas para evitar e controlar a hipertensão Estresse, cigarro, álcool e quilos a mais podem desencadear ou agravar o problema
Controlar a hipertensão com remédios é rotina na vida de 1/4 dos brasileiros. A doença, que sobrecarrega o coração, é crônica e pode causar sérios problemas para visão, rins e cérebro, além de ser a causadora do infarto do miocárdio. Mas pequenas atitudes podem evitar o quadro ou ajudar no controle dele.

"Os maus hábitos à mesa e o sedentarismo colaboram para que os casos de hipertensão aumentem. Muitos pacientes vivem com a doença e não sabem, porque ela não traz sintomas no início", afirma José Kawazoe Lazzoli, especialista em cardiologia e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

Para tratar essa condição, em muitos casos os medicamentos são essenciais. Mas a mudança no comportamento também transforma sua saúde. Abaixo, o cardiologista indica uma série de hábitos que, diluídos no dia a dia, ajudam você a viver de maneira mais saudável sem depender da farmácia.

1. Verifique a pressão arterial mensalmente
De acordo com o especialista, mesmo quem não sofre com a doença precisa ficar atento e medir a pressão ao menos uma vez por ano. "Cerca de 25% da população adulta é composta por hipertensos. Mas a maioria deles nem desconfia disso e ignora os cuidados, podendo sofrer com problemas mais sérios no futuro", diz o médico. Mas não vale medir a pressão de qualquer jeito:

- Repouse 15 minutos antes, em um lugar tranquilo

- Caso tenha fumado, aguarde 30 minutos

- Não fale durante o procedimento

- Permaneça deitado ou sentado durante o processo

- Esvazie a bexiga

- Após exercícios físicos, aguarde 30 minutos

- E não tome café 20 minutos antes da medição

2. Evite o excesso de peso
A grande quantidade de gordura corporal também afeta o aumento da pressão arterial. Acabar com o excesso de peso é uma ótima sugestão para quem não deseja encarar riscos. "É como se o coração fosse obrigado a aumentar a força para bombear o sangue em direção aos outros órgãos. Quando o peso diminui, muitas vezes, também reduzimos a dose dos medicamentos", afirma o cardiologista.

3. Mantenha uma alimentação saudável
Há uma gama de alimentos que podem desencadear ou agravar a doença. "O excesso de sal e de gorduras saturadas, assim como a ingestão de gorduras trans são amigos da hipertensão. Evitá-los é fundamental para manter a doença longe e ou para controlá-la", ressalta o médico.

4. Reduza o consumo de bebidas alcoólicas
De acordo com o especialista, consumir bebidas alcoólicas de forma moderada não é prejudicial para a pressão arterial, mas exagerar na dose pode causar estragos. "O consumo excessivo de álcool compromete todo o organismo, inclusive a pressão arterial", diz.

5. Acalme os nervos
De forma isolada, o estresse não é capaz de causar a hipertensão, mas quando combinado com outros fatores de risco pode agravar o quadro. "Buscando alternativas para viver de maneira mais tranquila, o coração tende a trabalhar melhor e as doses dos medicamentos podem até diminuir", diz o cardiologista.

6. Abaixo a fumaça
O cigarro deve ser mantido apagado - e bem longe - se o desejo é permanecer distante dos riscos da hipertensão. O fumo é um dos principais fatores de risco para doença arterial coronariana. As substâncias tóxicas do cigarro provocam o enrijecimento das artérias, fato que compromete a passagem de fluxo sanguíneo e faz a pressão subir", afirma o cardiologista.

7. Não tome medicamentos sem prescrição médica
Nada de se automedicar e correr riscos. Os remédios de hipertensão devem ser prescritos após uma série de exames. "Cada pessoa apresenta um nível diferente de elevação da pressão arterial, por isso é importante ressaltar que o uso indevido desses medicamentos pode contribuir até para a piora do quadro. O remédio que funciona para uma amiga, certamente não funcionará para você", alerta o especialista.

8. Hora de mexer o corpo
Pessoas sedentárias têm cinco vezes mais chance de desenvolver hipertensão arterial do que indivíduos fisicamente ativos. "A prática regular de exercícios ajuda no controle dos níveis da pressão arterial, porque melhora o condicionamento físico do coração, fazendo com que ele não fique sobrecarregado", diz.
Alem disso, a prática regular de atividades provoca um efeito anti-hipertensivo por ajudar a queimar os quilos extras. "Não basta perder peso, é necessário reduzir essa massa gorda", explica. "A atividade física facilita a circulação sanguínea, melhora a oxigenação e automaticamente colabora para reduzir a pressão alta", ressalta José Kawazoe Lazzoli.

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Idosos hipertensos são mais vulneráveis à diminuição das habilidades neurológicas.Quando não controlada, hipertensão reduz memória e fluência verba. Uma pesquisa realizada por estudiosos americanos da Harvard Medical School mostrou que os idosos hipertensos precisam dobrar a atenção sobre a pressão arterial. O controle da pressão é fundamental a todas as pessoas que sofrem de hipertensão, mas, em especial, àquelas que estão na terceira idade, pois o descontrole piora a capacidade neurológica dos pacientes com mais de 65 anos.

A pesquisa compilou os resultados de um acompanhamento feito desde 1963. Para avaliarem a evolução neurológica, os estudiosos selecionaram 357 homens em boas condições clínicas e pressão arterial estável. O estado saudável destes participantes foi notado desde o início do estudo até, no mínimo, os três anos seguintes.

A partir de 1993, os participantes passaram por testes neuropsicológicos. Os testes serviam para verificar as condições da memória recente e a fluência verbal.

Os resultados apontaram que os hipertensos que não controlavam a pressão apresentaram resultados piores, se comparados aos participantes que não sofriam de hipertensão. A piora dos resultados foi duas vezes e meia pior nos hipertensos, mesmo quando foram comparados aos participantes com mais de 80 anos.

A diminuição das funções neurológicas, como a memória, é um problema característico do avançar da idade. Como a hipertensão arterial atinge cerca de 60% da população idosa, o resultado do estudo mostra a necessidade de um controle rígido da pressão arterial.

Simples mudanças de hábitos são, muitas vezes, capazes de manter a pressão arterial adequada. Entre as mudanças de estilo de vida, as que mais trazem sucesso na queda da pressão são a redução do consumo de sal, a prática regular de atividade física e uma dieta rica em verduras, legumes, grãos integrais e frutas.

De acordo com o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração, em São Paulo, o conjunto de medidas saudáveis resulta em mais um ganho: a redução de peso. Manter o ponteiro da balança equilibrado também é essencial, já que a chamada gordura abdominal está por trás de muitos casos de hipertensão. Estudos mostram que uma redução de 5 a 10% de peso já faz efeito.

Mais um conselho do especialista é controlar o consumo de álcool. Heno ressalta que as latas de cerveja não devem passar de duas por dia, por exemplo. Abandonar de vez o cigarro, um dos grandes vilões da pressão elevada, é mais uma medida eficaz. Incidência de acidentes vasculares tem pico ao despertar.Hipertensos e potenciais vítimas de distúrbios cardiovasculares precisam redobrar a atenção e controlar a pressão no período da manhã. Estudos científicos recentes, realizados em diversos países, chegaram à conclusão de que a maior incidência de eventos cardiovasculares acontece ao despertar e ao iniciar as atividades do dia.

Conhecido como elevação matinal da pressão arterial, este tipo de evento pode ser fatal para os hipertensos. Os dados mostram que 85% das vítimas de derrame sofrem de pressão alta. Entre as vítimas de infarto do miocárdio, os hipertensos se apresentam de 40 a 60% dos casos.

De acordo com os pesquisadores, a incidência do infarto do miocárdio pela manhã tem pico em torno das nove horas e é três vezes mais recorrente que eventos noturnos. Já os estudos voltados para a ocorrência de morte súbita revelam que os riscos aumentam após as três horas da manhã e têm pico às nove.

Comparações estatísticas da ocorrência de acidentes cardiovasculares no período matutino apontaram elevação gradativa da pressão arterial como fator decisivo na freqüência dos acidentes.

O cardiologista Otávio Rizzi Coelho, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (São Paulo), ressalta que tratar a hipertensão pode reduzir em 40% as chances de morte por derrame cerebral e, em 20%, por infarto do miocárdio. O medicamento ideal da hipertensão é o que permite o controle da pressão durante 24 horas, protegendo o paciente o dia todo, inclusive nas primeiras horas da manhã , afirma.
A doença que atinge 600 milhões de pessoas no mundo inteiro é caracterizada pela elevação da pressão no sangue nas artérias. Uma pessoa é considerada hipertensa quando apresenta pressão arterial igual ou maior que 14 por 9, com certa freqüência. O problema se manifesta, normalmente, a partir dos 30 anos e atinge tanto homens quanto mulheres.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão estima que 26 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão e somente cerca de 2,7 milhões estão em tratamento. Por se tratar de uma doença sem sintomas, o desconhecimento da condição clínica é apontado como uma das causas que levam à falta de tratamento adequando. Pior são os que sabem ser hipertensos e não iniciam, ou ainda, abandonam o tratamento , frisa o especialista da Unicamp. As chances de sofrer com um derrame ou ataque cardíaco são maiores para os hipertensos.
Um estudo denominado ONTARGET contou com a participação de mais de 31 mil pacientes distribuídos em 700 centros de pesquisa, em mais de 40 países. Os pacientes foram acompanhados durante cinco anos e meio. No Brasil, a pesquisa somou 1.156 participantes, em 26 centros de pesquisas.

O ONTARGET verificou a eficácia de métodos preventivos contra o AVC (acidente vascular cerebral) e o infarto. O anti-hipertensivo telmisartana foi avaliado isoladamente e em combinação com o ramipril. Os medicamentos são aplicados para reduzir o risco de AVC, infarto e morte cardiovascular. Os resultados, aliados a conclusões de estudos anteriores, provaram que a telmisartana pode prevenir um em cada cinco eventos cardiovasculares sérios.

1 comentários:

Cravo e Canela 17 de agosto de 2009 às 11:13  

Olá....
cá estou eu para agradecer sua visita e aprender um pouquinho nas suas postagens.
Beijos
Gabi